À semelhança da votação do Orçamento para 2017 e Grandes Opções do Plano 2017-2020 que decorreu na Câmara Municipal de Lisboa, também na Assembleia Municipal de Lisboa os eleitos do PCP apresentaram o seu voto contra.

Os argumentos que fundamentam este voto contra baseiam-se no facto de: as GOP’s nada dizerem sobre a Nova Feira Popular nem sobre a Carris; no Mapa de Pessoal constar uma redução de pessoal; não concordar com a aplicação Taxa de Protecção Civil; não concordar com a falta de fiscalização e conhecimento da CML no que diz respeito ao pagamento da Taxa dos Direitos de Passagem por parte das empresas e acaba por recair sobre os munícipes; não concordar com a devolução do IRS aos munícipes, beneficiando quem tem mais rendimentos em vez dessa verba ser aplicada na cidade para benefício de toda a população; não concordar com o alargamento da abrangência e do âmbito das empresas municipais, retirando espaço de iniciativa política à CML, como acontece com a EGEAC e também com a EMEL. 

Por outro lado, os eleitos do PCP no Município de Lisboa valorizaram e votaram favoravelmente as propostas do IMI e da Derrama que mantêm os valores mínimos praticados nos últimos anos, cuja aplicação aconteceu por iniciativa e proposta do PCP.