Na sequência do programa preliminar apresentado sobre a futura intervenção no Pavilhão Carlos Lopes, foi agora aprovado pela maioria PS na CML, o licenciamento do projeto de arquitetura, entregue pela Associação de Turismo de Lisboa.
O programa funcional continua a ter como objetivo central a realização de eventos sociais de diversas naturezas, esquecendo a utilização que teve ao longo de muitos anos ligada a associações desportivas, culturais e a entidades promotoras de iniciativas políticas e de lazer.
Confirma-se agora o que o PCP tem defendido, o Pavilhão Carlos Lopes não vai poder ser usado pela maioria das coletividades, associações e população de Lisboa devido aos custos muitos elevados que o seu aluguer terá.
Desde há muito que o PCP defende como prioridade a reabilitação e a requalificação desta instalação desportiva municipal, apresentando propostas e soluções concretas. Mas a solução encontrada pelo Executivo PS foi a entrega da sua gestão à ATL.
Na verdade a solução que se encontrou para a reabilitação do Pavilhão Carlos Lopes não é, de facto, para recuperar um espaço emblemático mas sim para o entregar para outros fins que não os de servir o desporto e a cultura. Não existe qualquer obrigatoriedade de ser utilizado pela população de Lisboa a preços acessíveis para o rendimento disponível das famílias, das coletividades e de outras instituições.
Para o PCP, o Pavilhão Carlos Lopes deve continuar ao serviço da população e das suas instituições sem fins lucrativos. A sua gestão deve ser pública e ao serviço da cidade.