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Resolução de problemas dos Transportes Públicos de Lisboa continua a ser adiada por quem tem a responsabilidade e a obrigação de os solucionar

Out 06, 2016

Como resultado das opções políticas levadas a cabo pelo anterior governo PSD/CDS, de degradação e desinvestimento no serviço público, nos últimos meses tem-se assistido ao agravamento dos problemas nos transportes públicos de Lisboa, com todos as dificuldades associadas à mobilidade e circulação de quem vive e trabalha na cidade.

Nas estações do metro a situação é caótica, com muitas máquinas de bilhetes inoperacionais e longas filas nas estações de metro, a que juntam os longos tempos de espera em todas as linhas do metro em hora de ponta, a persistência de apenas três carruagens na linha verde e falta de material circulante, situação que se verifica há já muito tempo.

Na Carris a situação repete-se, com longos tempos de espera pela chegada das carreiras, com escassez de carreiras e de horários e com zonas da cidade isoladas porque não estarem abrangidas pela rede.

Notícias recentes indicam que a administração da Transportes de Lisboa (TL) pretende continuar a adiar a resolução destes e de outros problemas que impedem a cidade de ter uma rede eficiente de transportes públicos. Esta atitude é inaceitável e demonstrativa da falta de vontade e desresponsabilização quer do Governo PS, quer do Executivo PS na CML, quer da TL em melhorar as condições de vida das pessoas que circulam na cidade.

O PCP continuará, entre outras medidas, a exigir:

- A imediata contratação dos trabalhadores em falta nos sectores operacionais do Metropolitano de Lisboa (ML), para que sejam repostos os efectivos operacionais necessários à reposição dos níveis de qualidade de transporte que se verificavam antes das rescisões verificadas;

- A imediata libertação de verbas para que se proceda à adequada manutenção da frota do ML, e este tenha os comboios necessários à reposição da oferta;

- A resolução prioritária do alargamento da estação de Arroios do ML, a fim de a dotar de capacidade de circulação de seis carruagens na linha verde;

- A intervenção visando a limpeza e a reparação dos meios mecânicos de acesso às plataformas do ML e à superfície;

- A imediata reposição na Carris das carreiras e horários suprimidos e em falta, necessários à reposição dos níveis de qualidade de transporte que se verificavam antes do início da restruturação no âmbito da “Rede Sete”;

- A imediata libertação de verbas para que se proceda a adequada manutenção ou renovação da frota da Carris, onde se mostre necessária à reposição da oferta;

- A reversão, no imediato, dos aumentos dos preços da bilhética verificados desde 2011 e a reposição dos preços anteriores a esta data, e o estudo da possibilidade de, em fase posterior, proceder a novas reduções de preços;

- A reposição do preçário de eléctricos e elevadores da Carris ao nível do serviço de autocarros;

- A resolução das situações de necessidade de transbordo em paragens distantes com necessidade de deslocação a pé.





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