A política desportiva municipal, em Lisboa, dirigida pelo PS dá sequência à política dos mandatos antecedentes do PPD/PSD – CDS/PP, num pesadelo que dura há mais de uma década.
A actual política desportiva municipal do PS de António Costa/Manuel Brito não tem qualquer semelhança, antes se demarca, de forma flagrante, da prosseguida nos mandatos da coligação de esquerda que conduziu os destinos do Município de 1989 até 2001:
- Acabaram com os “Jogos de Lisboa”, que movimentavam mais de 30 mil pessoas por ano, com actividade regular;
- Acabaram com a iniciativa de “desporto para todos” que se realizava num fim-de-semana em mais de 500 locais da cidade;
- Acabaram com o intercâmbio desportivo entre municípios de Portugal, de Espanha e de França, cuja realização, num só fim-de-semana, envolvia milhares de atletas destes 3 países.
No mesmo sentido da política de direita que progressivamente vem agravando a situação do país, a progressiva restrição do serviço público municipal, neste caso, na dinamização desportiva da população da cidade, é acompanhada da real destruição de equipamentos com o falso argumento da sua falência técnica e com a miragem de uma renovada prestação pela mão da “iniciativa” privada.
Estão nestas condições, e em adiantado estado de degradação, as piscinas do Campo Grande, a piscina do Areeiro e o Complexo Desportivo dos Olivais, encerrados nos mandatos PPD/PSD – CDS/PP, privando do serviço que era anteriormente prestado um elevado número de utentes, residentes nas zonas respectivas, há mais de uma década.
Desde que o PS, com António Costa, assumiu a gestão do Município, em 2007, os equipamentos encerrados assim se mantiveram, com os consequentes prejuízos para a população e, naturalmente se agravou o seu estado de degradação.
De salientar que no complexo desportivo dos Olivais existiam para além de vários equipamentos, uma piscina coberta, paga por dinheiros da EU que a Câmara teve de devolver por ter encerrado antes do período estabelecido.
Entretanto, já com o PS na Câmara, foi encerrada a piscina da Penha de França, ampliando o número de equipamentos inoperantes. Embora, neste caso, se invoque a necessidade de realização de obras urgentes, o protelamento do encerramento, sem obras á vista e sem qualquer garantia de data de realização faz temer o pior.